sábado, 15 de agosto de 2009

Spider-man Web of Shadowns Review aqui, no Mundo dos Games.

Como todo protagonista de jogos licenciados, o Homem-Aranha já teve mais momentos bons do que ruins no mundo interativo, emplacando alguns títulos realmente notáveis como Spider-Man 2 em meio a uma surpresa no modo multiplayer como Spider-Man: Friend or Foe, o último jogo com o herói até então.

Spider-Man: Web of Shadows chegou a complementar o Game da série de 2007, Spider-man 3, tentando retomar os elementos de exploração livre e combate aéreo que fizeram o sucesso da franquia estrelada pelo herói aracnídeo. Nada muito pretensioso ou revolucionário, basicamente aumentando a escala dos combates e apresentando algumas ameaças novas ao jogador e, talvez por isso, acabe funcionando.

Invasão de simbiontes

Aqueles que acompanharam os trailers do jogo pela internet irão logo reconhecer o começo da aventura, que mostra o herói cabisbaixo em meio a uma grande batalha que toma a ilha de Manhattan, entre agentes da S.H.I.E.L.D. e civis enraivecidos dominados por simbiontes criados por Venom. A partir daí, temos uma breve recapitulação que mostra como tal cenário de caos se originou, em paralelo a eventos mais corriqueiros do submundo do crime do universo da Marvel.

O Aranha, além de sua tradicional roupa vermelha e azul, também ganha de volta seu uniforme negro em um combate contra seu arquinimigo, o que lhe garante força maior e alguns truques extras, cabendo ao jogador trocar a qualquer momento para tirar melhor proveito das situações como, por exemplo:você pode decidir escolher entre a roupa vermelha e azul e a roupa negra dependendo dos inimigos ou das váriadas situações, sendo assim, a roupa vermelha e azul fazem o protagonista dar combos perfeitos e muito rápidos, já a roupa negra supera a outra na força e energia, porém a roupa negra parece "pesada" para Peter Parker, fazendo-o dar golpes bem lentos. Logo, ele também passa a espalhar casulos pela cidade que começam a dominar civis e até mesmo algumas figuras importantes do universo Marvel. Isto acaba impondo algumas escolhas morais no decorrer da aventura que podem mantê-lo no caminho do bem ou levá-lo para o mal, com algumas consequências devastadoras em alguns dos vários finais. No meio disso tudo, espere encontrar, enfrentar ou mesmo contar com a ajuda de figuras como Wolverine, Luke Cage, Gata Negra, Cavaleiro da Lua, Rino, Abutre e o Dr. Octopus.

A narrativa é uma característica que pode fazer falta no Game.Qualquer fã dos quadrinhos ficará de cabelos em pé ao notar que Mary Jane grita, estando próximo ao Aranha, o nome de Peter no meio da rua para que todos possam ouvir, enquanto o herói não parece ter a menor hesitação ao arremessar veículos com civis dentro contra inimigos super poderosos.

Balançando pela cidade

O roteiro se mostra ainda mais diferente (e legal, quando se trata de inovações) quando tenta justificar o esquema de missões do jogo. Geralmente você vai encontrar algum herói, que irá lhe ensinar alguma coisa e dar algo para fazer. Você vai salvar um número determinado de civis, lutar contra outra quantidade estipulada de inimigos, talvez ser obrigado a realizar algumas manobras mais complicadas, para depois ter que repetir alguns deles até o final do jogo.

O estranho é que por menos inspirado e repetitivo que seja o esquema, não chega a ser enjoativo. Os controles são tão fáceis e intuitivos que se torna um grande prazer cruzar as cidades dando piruletas ou grandes saltos para a morte, parando ocasionalmente para socar alguns malfeitores. Dá para ficar muito tempo fazendo isso, sem grandes ambições ou preocupações, apenas em busca de itens para aumentar o nível do herói (ganhando mais energia, como Upgrades) e meios para ganhar experiência e habilitar golpes e combos - estes, aliás, também não muito difíceis, realizados com apenas alguns botões.

É um caso em que a mecânica triunfa sobre todo o resto. Mesmo com o enredo diferente, há muito com o que se divertir. As batalhas aéreas são especialmente empolgantes, uma vez que você pode emendar várias seqüências com poucos golpes e toques de botão. Neste aspecto, Spider-Man: Web of Shadows consegue o feito que poucos jogos de super-heróis conseguem: o de fazer com que o jogador sinta que realmente tem poderes, mas ainda assim criar alguns desafios. Infelizmente isto não ocorre com tanta felicidade no Wii, que sofre muito com a imprecisão dos controles sensíveis, que faz com que às vezes não compreenda bem os comandos.

A câmera, que poderia ser um fator determinante, se mantém discreta. Totalmente livre, mesmo que se posicione de uma maneira errada, pode ser facilmente ajustada. O que deixa mesmo a desejar é a taxa de quadros de animação, que às vezes é um pouco inconstante demais, principalmente se levarmos em consideração que o jogo não é um dos mais belos e chamativos do mercado, se mantendo apenas na medida do aceitável para não criar distração negativa - e novamente a versão do Wii parece sofrer bem mais, uma vez que tem pretensões maiores do aparentemente seu hardware foi capaz de exibir.

Gostou do nosso Review?A próxima postagem será um Review de BAJA:Edge of Control especial para Playstation 3.Até lá!!!

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