terça-feira, 1 de setembro de 2009

Red Faction Guerrilla Review!!!!

A franchise Red Faction destacou-se do seu meio pelo ênfase na destruição do ambiente envolvente, e pela sua história focada numa resistência humana iniciada no planeta Marte. Os dois primeiros capítulos da série, Red Faction e Red Faction 2, centraram-se no gênero First Person Shooter com um motor de jogo interessante que nos dava a possibilidade de destruir o ambiente do jogo de uma maneira nunca antes vista. Sendo assim, a THQ decidiu lançar um novo título nas plataformas de nova geração, de nome Red Faction Guerrilla, um third-person shooter ao estilo sandbox (mundo aberto), que mostra o seu potencial na atual geração.

O enredo centraliza-se em Alec Mason, um mineiro que decide começar uma vida nova no planeta vermelho e para isso se reúne com o seu irmão Daniel Mason. Marte encontra-se controlado por uma força colonial militar de nome EDF, força esta que controla o planeta de forma inadequada e oprime todos os que se lhe opõem, principalmente uma força rebelde de nome Red Faction. Daniel, sendo membro da Red Faction, é assassinado por membros EDF aos olhos de Mason, o se qual revolta e sem nada a perder, junta-se à facção rebelde.

O melhor cenário

Em Red Faction Guerrilla, o planeta encontra-se dividido em seis áreas, todas elas controladas pelos EDF, e cabe a nós a tarefa de auxiliar a Red Faction na erradicação de qualquer unidade EDF, uma área à vez. Dentro dessas áreas, pode-se executar várias missões, sendo elas baseadas em destruição de certos edifícios de grande importância para os EDF ou então ajudar a força rebelda a defender um certo território controlado. Ao completar missões bem como destruir edifícios dos EDF à nossa vontade, pode-se ganhar respeito bem como dinheiro para desbloquear veículos, armas, armaduras e extras. Os veículos variam desde o simples jipe a um poderoso tanque que elimina inimigos a olhos vistos. As armas ao dispor vão desde uma simples pistola de mão até um poderoso lança rockets de nome Thermobaric Rocket, e nada como comprar um simples jetpack e ver os edifícios se desfazerem enquanto aprecia o cenário de demolição nas alturas.

O departamento gráfico é onde o jogo mostra todo o seu potencial. Os edifícios são inteiramente destrutíveis e com um motor gráfico engenhoso, ver um edifício a desmoronar-se diante dos nossos olhos nunca foi um cenário tão satisfatório. Cada pedaço dos edifícios destrói-se, e para isso podemos simplesmente enfiar um veículo por um edifício a dentro e a seguir destruir os seus alicerces usando o martelo, bem como colocar umas quantas minas na sua base e vê-lo cair como uma casa de cartas. Os restantes visuais encontram-se menos enfatizados o que torna a experiência de viajar em Marte um pouco fatigante pelo simples fato dos cenários estarem muito repetitivos em todas as áreas. Com um desempenho visual bem conseguido, a sonoplastia em Red Faction Guerrilla contribui em ampliar a experiência de uma forma positiva e deslumbrante em certas partes do jogo. Os atores de voz foram bem escolhidos devido à sua representação carismática e única dos personagens.

O modo multiplayer te fornece uma experiência diferente mas nada de revolucionário. Os modos são iguais a qualquer shooter desta geração, mas com um certo toque técnico para combinar com o instinto de destruição de Red Faction Guerrilla. O personagem irá ganhar experiência, subir de nível e consequentemente desbloquear novas habilidades e armas, semelhante ao encontrado na franchise Call of Duty.

Numa visão geral, Red Faction Guerrilla é um título consistente e aliciante. Pode não ser um título revolucionário, mas é com certeza uma entrada com o pé direito nesta geração. Apesar de possuir uma apresentação visual um pouco repetitiva, e um motor gráfico pouco explorado em outros aspectos, Red Faction Guerrilla é um título que merece ser experimentado.

Na próxima falaremos de um Game/Adaptação dos famosos jogos de NFL, o grande Blitz: The League II Review especial para Xbox 360.Até!

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