quarta-feira, 29 de julho de 2009

Call Of Duty World At War Review Exclusivo para PS3/Xbox 360!!!

Muitos ficaram surpreendidos quando se soube que a serie Call of Duty ia voltar aos tempos da Segunda Guerra Mundial. Era impensável tal retrocesso na história depois do sucesso do Call Of Duty 4, com o seu aspecto futurista e com uma jogabilidade fenomenal veio não só elevar a fasquia no que toca a First Person Shooters mas também revolucionou a maneira como jogamos online, foi verdadeiramente um passo em frente na série e no gênero. Call of Duty: World at War leva o jogador de volta às trincheiras onde o caos e a destruição reinam mais uma vez, há armas e Perks para todos os gostos e apesar de não haver aqui uma evolução em comparação ao jogo anterior, vão se sentir de imediato à vontade logo quando iniciarem o jogo pela primeira vez devido a tal a semelhança com o anterior.

Como já é habitual na série o jogador vai progredindo na história através de diferentes perspectivas. Numa parte da história vão ter o papel do personagem Miller, que é capturado pelos Japoneses e entretanto é resgatado pelo pelotão Americano, a partir de aqui é a luta contra os Japoneses na tentativa de conseguir reprimi-los e os obrigar a render. Por outro lado vão ter o papel de Dimitri Petrenko, um soldado do Exército Vermelho da Rússia que tenta reprimir os Alemães até à famosa cidade de Berlim para capturar o edifício Reichstag. A transição entre as duas frentes ocorre de maneira natural e antes mesmo de iniciarem cada nível é vos explicado sempre um pedaço da história que vos vai integrando na mesma via vídeos onde mostra animações e vídeos antigos com a aparição de várias pessoas importantes e sequencias de pura brutalidade. Apesar da constante tentativa do jogo em integrar o jogador no desenvolvimento de ambas as histórias, pode resultar alguma confusão já que muitas das vezes partimos de uma história para a outra e acabamos por nos esquecer totalmente da última. Mas o que peca mais no modo campanha são com certeza a falta de momentos memoráveis não devido à sua ausência porque até existem alguns mas na realidade são poucos, momentos estes que fizeram da campanha de Call Of Duty 4 uma viajem incrível com vários eventos de proporções gigantescas que não se esquecem facilmente. Uma novidade em relação ao jogo anterior é a inclusão de um modo cooperativo tanto para quem prefere jogar em splitscreen até dois jogadores ou então via Xbox Live onde até quatro jogadores podem participar, pelo que é a primeira vez que vemos um modo cooperativo na série o que é sempre bem vindo. Para além deste modo cooperativo da campanha existe ainda outro modo chamado Nazi Zombie que é desbloqueado ao passar o modo história. Até quatro jogadores podem-se juntar e o objectivo é bastante simples, sobreviver a ondas e ondas de zombies que se vão tornando cada vez mais difíceis conforme forem progredindo, dentro de uma casa com obvias deficiência a nível estético e a nível de iluminação. Existem várias partes da casa que estão inacessíveis no início da partida mas conforme forem ganhando dinheiro vão poder remover os obstáculos que vos impedem de explorarem a habitação, obviamente que ao fazerem isto vão permitir que os zombies possam surgir através de novas entradas. Vão também poder comprar armas que estão espalhadas pela habitação. Para além de poderem ganhar dinheiro ao matar zombies, podem também faze-lo ao reparar as tábuas das janelas e os blocos de cimento de certas paredes que vão impedir que os zombies entrem dentro da casa. É divertido e até chega a ser viciante mas do lado negativo há que frisar a falta de cenários para explorar este modo, um só cenário é bastante pouco e depois de algumas partidas começa a ser cansativo de estar a jogar sempre no mesmo ambiente. "...vão ter à vossa disposição um lança-chamas que por si é uma das mais poderosas armas do jogo, incrivelmente poderosa. Quando pegarem pela primeira vez nele e começarem a atear fogo por tudo quanto é sítio vão ver do que falo..."

Falando agora um pouco da jogabilidade, Call of Duty: World at War é deveras parecido com Call Of Duty 4, aliás é praticamente igual a este. Quem jogou este último não vai sentir praticamente diferença nenhuma entre os dois, joga-se da mesma maneira e os controles são tão fluidos e intuitivos que vos fazem perguntar se estão realmente a jogar Call Of Duty 4 mas na Segunda Guerra Mundial. A progressão de níveis é bastante linear como já era de esperar, seguem sempre do ponto A para o ponto B e eliminam tudo o que vos aparece no vosso caminho, as barreiras invisíveis que vos impedem de saltar uma trincheira ou um pedaço de terra estão lá, nunca se vão sentir perdidos ou sem saber o que fazer a seguir. O sistema de dano é o mesmo, ou seja, conforme forem atingidos por balas ou explosões o vosso ecrã começa a ficar vermelho por isso há que procurar abrigo para este voltar à normalidade. Mas há que procurar o abrigo ideal já que grande parte dos objectos proporciona muito pouca cobertura ou quase nenhuma já que as balas podem passar por certos tipos de materiais. Apesar de não terem aqui as vossas armas favoritas a que se foram habituando como a MP5, AK47 ou a M4 têm aqui também um vasto leque de armamento que não vos vai deixar desiludidos. Têm as míticas submetralhadoras Thompson, as metralhadoras MG42, as MP40, pistolas Walther, granadas, cocktails de molotov enfim tudo e mais alguma coisa é mesmo o que a série nos tem vindo a habituar. Para animar mais as coisas vão ter à vossa disposição um lança-chamas que por si é uma das mais poderosas armas do jogo, incrivelmente poderosa. Quando pegarem pela primeira vez nele e começarem a atear fogo por tudo quanto é sítio vão ver do que falo, não há nada que resista.O jogo continua a incorporar o sistema de ajuda ao fazer pontaria, ou seja, quando premirem o botão do comando para apontarem o jogo aponta-vos automaticamente para o alvo. Mas mesmo com esta pequena ajuda por vezes o jogo pode-se tornar bem difícil em determinadas sequências, isto se juntarmos o facto que os inimigos conseguem lançar granadas com extrema precisão mesmo a longas distâncias, incrível.É até possível perder a conta de quantas vez o jogador morre devido a uma granada atirada sabe-se lá de onde, para ajudar existe o símbolo da granada que aparece no ecrã no caso de uma granada nas proximidades mas surge de tal forma subtil que quando estão no meio de uma intensa batalha acaba por passar despercebido.

Passamos agora à parte talvez mais importante do jogo, o modo multiplayer. Outra vez é demasiado familiar para aqueles que jogaram Call Of Duty 4, até os próprios menus são praticamente semelhantes. Aqui nada mudou têm os já habituais modos Core e hardcore, em Core têm as partidas Team Deathmatch, Free for all, Search and Destroi, Domination, Sabotage e ainda a inclusão de dois novos modos o Capture the Flag e War. Em War o objetivo do jogador é capturar uma série de pontos no mapa para ganhar a partida. Já o modo Hardcore é mais para aqueles que procuram um nível de dificuldade mais elevado já que o radar, o indicador da munição e até a mira desaparecem enquanto que as balas fazem mais dano. De volta estão as classes onde podem fazer uma à vossa escolha com as vossas armas preferidas, de início têm somente cinco espaços para poderem criar a vossa classe mas podem aumentar esses mesmos espaços atingindo o nível de Prestige. Os Perks estão também de volta e para quem não sabe o que são, são basicamente pequenas ajudas ou melhor upgrades que podem usar para vos facilitar a vida. Podem escolher até três ao mesmo tempo, grande parte dos que faziam parte de Call Of Duty 4 estão de volta mas foram introduzidos novos como o Shades que vos impede que fiquem cegos quando vos atiram uma granada de Flash, o Perk Second Chance que vos permite ressuscitar os vossos companheiros que estejam feridos. Têm ainda a opção de escolher um Perk para os veículos, isso mesmo desta vez podem contar com a presença de tanques para agitar ainda mais as coisas. Grande parte das armas e acessórios, como miras e silenciadores, encontram-se bloqueados de início e só são desbloqueados quando atingirem um certo nível ou completarem um determinado Chalenge.

A nível da apresentação o jogo utiliza o mesmo motor de jogo que fez funcionar Call Of Duty 4 portanto não é de estranhar que os gráficos sejam bem acima da média. Podem contar com efeitos de luzes realistas, texturas com grande detalhe, os modelos das personagens também estão muito bem conseguidos apesar de as vezes as suas animações não serem lá muito realistas. O som também está fenomenal, cada arma tem o seu som distinto e mostram bem o seu poder.

Sinceramente não tenho mais nada para dizer, Call of Duty: World at War é um bom jogo e não é certamente um passo atrás na série. Para aqueles que jogaram e gostarem de Call Of Duty 4 então não podem perder este já que se assemelha muito ao seu antecessor.

Logo falaremos do Game que chamou muita atenção dos jogadores de RPG e First Person Shooter, o grande Farcry 2.

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