Burnout Paradise é o sétimo jogo da famosíssima série. Série essa que em termos de fama só fica devendo para Need for Speed. Quem já possuiu ou jogou um Playstation com certeza já jogou ou pelo menos ouviu falar em Burnout. Porém foi apenas esse ano que a série deu as caras no PC, que seja muito bem vinda. O game foi desenvolvido pela Criterion Games, estúdio responsável por todos os games da série, e distribuído pela EA Games. Burnout Paradise foi lançado em Janeiro de 2008 para Xbox 360 e PS3, porém só chegou no PC em Fevereiro desse ano. O game ganhou uma das menores censuras da PEGI, para maiores de 3 anos. Talvez baixo demais para um game tão voltado a destruição, mas quem sou eu para julgar.
Gostaria inicialmente de parabenizar a Criterion Games pela ótima migração do game ao PC. Depois de Saint Row 2 e GTA IV é bom saber que ainda existem empresas que se preocupam com a imagem de seus títulos ao fazer migrações. Burnout Paradise não chega a ser um Dead Space ou Gears of War, onde os estúdios conseguiram melhorar graficamente as já bem feitas versões dos consoles e trazer para o PC. Mas em contrapartida tudo o que você viu e gostou tanto no PS3 quando no Xbox 360 está presente no PC, inclusive sua leveza.
O game não é perfeito graficamente, longe disso, possui problemas de serrilhado nas bordas e os efeitos de luz, sombra e reflexo poderiam ser bem melhores, mas você se esquece disso assim que começa a jogar. Burnout é um game bastante leve, quem diria que um jogo de corrida pudesse ser lançado no PC em 2009 onde o requerimento recomendado pela empresa é um “mero Pentium 4”?
Outro elemento que impressiona em Burnout Paradise é a utilização da física. Como sabem os fãs a série, Burnout é famoso pelo seu estilo arcade onde o que importa é chegar na frente, preferencialmente destruindo completamente os adversários. É exatamente nesse local onde a física se encaixa, tornando as constantes colisões bem realistas agregando ao game um misto de diversão e dificuldade.(Quando eu joguei ele,sempre jogava meu carro nas paredes XD)
Para fazer isso a Criterion Game utilizou uma versão modificada da bastante madura engine RenderWare. Engine essa responsável por games como GTA 3, Mortal Kombat e até Sims 3. Para quem não sabe a RenderWare foi uma das engines mais importantes da história da Sony. Quando o PS2 foi lançado muita gente reclamava da imensa dificuldade em trabalhar com o mesmo (exatamente como o PS3). Então a Criterion Games conseguiu desenvolver uma engine bem simples que foi comumente apelidada de “Sony’s DirectX”. Não seria exagero nenhum em afirmar que parte do sucesso comercial do PS2 se deve ao RenderWare.
É claro que esse motor gráfico sofreu várias atualizações desde sua estréia, mas infelizmente as informações que eu tenho é que foi descontinuado pela EA, a licença do RenderWare não pode ser mais comprada, estão apenas honrando contratos já assinados. Bing Gordon, executivo da EA, afirmou que apesar do passado épico do RenderWare, sua última versão não conseguia competir de igual para igual com a Epic Games nas plataformas next-gen, por isso foi descontinuado para o desenvolvimento de outro motor gráfico.
E uma novidade no jogo você contará com três estilos de veículo, carros mais pesados e potentes voltados para ganhar competições destruindo os adversários, carros para corridas em si que são mais rápidos e mais frágeis e os chamados “stunt cars” que são veículos mais voltados para saltos e explorar as intempéries do ambiente, cabendo ao motorista explorar atalhos.
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