sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Prince of Persia: The sands of Time virou filme!!!!!!!!!!!!Confira!

Filme baseado na série nos jogos de videogame da série Prince of Persia.
O filme que mais seria uma adaptação, conta a história medieval (ou melhor, mitológica.) de um rei e seu filho, que derrotam o poderoso e maléfico Maharajah e sequestram sua filha, apoderando-se de seu palácio e seus tesouros, inclusive uma ampola gigante e uma misteriosa adaga. O príncipe da Persia nem imagina que esses dois ítens podem dar ao seu dono um poder dos deuses podendo controlar o próprio tempo. Ao ser enganado por um Vizir ele solta as areias do tempo, destruindo o reino e transformando sua população em ferozes demônios. Agora apenas o príncipe reverter essa catastrófica situação.

O diretor do filme é Mike Newell.O tempo de duração do longa até agora fica como desconhecido.

Iremos em breve fazer o Review de Red Faction Guerrilla, fiquem ligados!

I Am Alive Preview, Confira!

Para todos que gostam de filmes do genêro Eu Sou a Lenda, I Am Alive é um jogo imperdível. O que você faria se uma desastre acontece-se e você se visse sozinho no mundo, ou com poucos sobreviventes loucos pela sobrevivência, viva isto nesse jogo.

Inovador

Mais um jogo que vem para mostrar que 2009 será um ano de inovações (ou 2010, pois a data de lançamento ainda não foi divulgada.). O jogo I Am Alive é um jogo em primeira pessoa, que leva o jogador para a pele de Adam, um sobrevivente de um acidente que ele tentará desvendar.

A Super Direção

O jogo é feito pela responsável produtora Ubisoft, e é dirigido pelo mesmo diretor do jogo Assassin’s Creed.I Am Alive já tem alguns Trailers anunciados pela IGN, E3 e outros.Porém, até hoje, nenhum vídeo Demo está nos mercados.

Um novo Survival Horror

O jogo que mostra a sobrevivência de Adam por água e alguns outros sobreviventes loucos por ela também, com uma cidade inteira para você encontrar sua salvação, este jogo que chega a ser comparado com Mirror’s Edge pelo seu sistema em primeira pessoa aonde as armas principais são armas de cortes.

O jogo promete com seu sistema em primeira pessoa e sua trama, levar o jogador a emoções jamais sentidas em um jogo, fiquem de olho nos Trailers.

O jogo ainda não foi OFICIALMENTE divulgado, mas em seu lançamento, os jogadores irão ficar de pernas pro ar.

Depois desse Preview, a próxima postagem será uma notícia para revelar uma novidade de Prince of Persia: The Sands of Time. Fiquem ligados, pois a notícia é super interessante. Até lá!

Fable II Review, confira!

Embora nos últimos anos a figura de Peter Molyneux esteja associada a de um sujeito falastrão que promete mais do que pode cumprir, há de se respeitar sua brilhante contribuição para o mercado dos videogames no passado, em jogos como Populous, Dungeon Keeper e Syndicate, que ajudaram a moldar tudo o que jogamos hoje. Desde que sua mais recente companhia, a Lionhead, se associou à Microsoft, o famoso designer parece estar empenhado em produzir uma experiência envolvente e tocante, de complexidade única, algo que somente rascunhou com o RPG Fable, na geração anterior deixando alguns fãs um pouco decepcionados. Felizmente para eles, agora com Fable II, Molyneux conseguiu ficar bem mais próximo de seu objetivo.

Quem você vai ser quando crescer?

A história de Fable II ocorre quase 500 anos depois do jogo original, dando apenas pistas ou fazendo pequenas referências sobre certos eventos mostrados anteriormente. Você pode escolher entre um menino ou uma menina para iniciar sua jornada e parte para um prólogo que serve como tutorial, na cidade Bowerstone, até que uma tragédia acontece - algo obrigatório para a formação de qualquer herói que se preze.

É difícil explicar melhor sem estragar algumas surpresas, mas logo nesta introdução já é possível perceber que a maneira como você interage com os outros personagens - através de um menu de expressões como no jogo de The Sims - e o aspecto moral de seus atos determinam como você viverá seu futuro. Ajude um bandido hoje e será obrigado a viver em uma cidade infestada por criminosos daqui alguns anos; salve um inocente ao custo de sua própria aparência e depois sinta os prós e os contras das repercussões; mantenha uma região próspera e veja os preços dos imóveis ao redor aumentarem e por aí vai.

São simplesmente muitas escolhas e variáveis que tornam o muito de Albion rico e vivo, por mais simples e direta que a história principal se apresente. E há muitas pessoas nas ruas com quem você pode interagir. Você pode até mesmo se casar e ter filhos, que aguardarão ansiosos pelo seu retorno. Há a necessidade escolher uma profissão para arrecadar dinheiro, uma vez que as missões só dão renome. E, claro, há o seu fiel cachorro, que serve desde detector de tesouros escondidos a guarda-costas de primeira linha, com uma inteligência artificial bastante refinada.

Fable II é o tipo de jogo que convida o jogador a explorar tudo o que surge pelos cenários, se desviando muitas vezes da trama principal sem o menor pudor, com resultados muitas vezes mais recompensadores.

Simplicidade reconfortante

Além da criação deste mundo complexo e muito bem amarrado, em que todos os eventos e personagens parecem, de alguma forma, estar conectados, o jogo é muito gostoso de jogar. Com uma mecânica simples, os combates misturam três botões - um de ataque com arma branca, outra de fogo e um terceiro de magia - de maneira fácil e divertida, que se adaptam muitas vezes aos locais em que você se encontrar, como num beco ou escadaria. Ao aniquilar inimigos, você também adquire pontos de experiência e, aos poucos, vai modificando sua aparência - em conjunto, claro, com outras decisões feitas ao decorrer da trama, como o que você come ou bebe entre uma luta e outra.

Caso não queria enfrentar todos os perigos sozinho, basta chamar um amigo para ajudá-lo. E é uma opção que pode ser feita de forma local ou online. E as ações em conjunto afetam Albion da mesma maneira, permitindo que os jogadores compartilhem itens, dinheiro e experiência. O segundo jogador, inclusive, pode servir como bode expiatório, aquele que você utiliza para realizar ações que não teria coragem de fazer com seu próprio personagem, provando que Fable II realmente se resume às escolhas e consequências.

Falaremos em breve sobre o Preview de I Am Alive.Até!

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Soul Calibur IV Review!!!!Confira!

O que esperamos de uma continuação? No mínimo que ela tenha novidades interessantes e que pelo menos consiga manter a qualidade de suas versões anteriores. E se estamos falando de um game de luta, esse tem que ter funções simples suficientes para iniciantes, como também funções empolgantes e combos para os jogadores mais hardcores. Soul Calibur 4, mais recente (e esperado) lançamento da Namco Bandai consegue reunir tudo isso num único game!

Os personagens antigos que retornam em Soul Calibur 4 (como Voldo, Mitsurugi, Raphael, Taki, etc) ainda mantém o velho estilo de luta, o que agradará aos jogadores mais veteranos, porém eles também trazem novidades, como novos golpes e correntes de combos. Além disso, agora também é possível criar times, no melhor estilo tag, assim como já visto em Tekken e Dead or Alive. Agora, Soul Calibur 4 impressiona no modo de criação de personagens. Isso devido ao fato de que, quanto mais você utilizar seu personagem criado, mais opções você libera. Isso inclui uma vasta quantidade de armas e armaduras, que incrementarão seus status, o que ajudará durante as batalhas, para que você possa esquivar de balões ou de outros movimentos de batalha. Com tamanha quantidade de detalhes, você poderá criar o lutador de seus sonhos, com um grau de personalização bastante amplo! Além disso, seu personagem criado poderá ser utilizado em qualquer modo de jogo.

Além disso, a tradição de Soul Calibur de sempre trazer personagens convidados não ficou para trás. Na versão para Playstation 3 é possível jogar com Darth Vader, enquanto na versão para Xbox 360 você poderá jogar com Yoda. Em se tratando de Vader, o mesmo poderá utilizar da força para paralisar temporariamente seus adversários, dando margem para que você possa abusar de combos (o adversário fica completamente atordoado, assim como os de Mortal Kombat ficariam com o ataque de Scorpion) . A versão de Playstation 3 ainda lhe permite instalar o jogo, fazendo com que os loadings sejam bastante rápidos.

Outro convidado (presente em ambas as versões do jogo, seja lá para qual console) é um destravável: O discípulo de Vader, que foi visto em Star Wars: The Force Unleashed(Star Wars: The Force Unleashed já foi analisado aqui).E não é complicado liberá-lo. Entretanto, ele é um ótimo personagem para se jogar.

Outra interessante novidade em Soul Calibur IV foi a adição dos Critical Finish. Esses movimentos lembram (bem de longe) os Fatalities de Mortal Kombat, porém a forma necessária para que esses movimentos sejam executados dependem mais do adversário do que você. O Critical Finish foi inserido no jogo mais para punir os jogadores “retranqueiros”. Quando você bloqueia em Soul Calibur 4,sua barra das almas, ou Soul Gauge, vai diminuindo. Daí, se você ficar bloqueando por muito tempo, essa barra ficará vermelha, dando a oportunidade do adversário destruir um pedaço da sua armadura. Posteriormente isso será a peça chave para que ele possa encaixar um Critical Finish.Porém, o jogo em si convida você mais para o ataque do que para a defesa, dando poucas oportunidades de você desferir ou receber um desses movimentos fatais. Tudo dependerá do comportamento em luta.

E uma das mais empolgantes novidades é o modo on-line. Quanto mais batalhas consecutivas você vencer, mais níveis seu personagem vai ganhando e os rankings on-line estarão sempre disponíveis para mostrar quem é que está lutando melhor. Aqui, novamente, você poderá jogar com um dos personagens do jogo ou com aquele personagem monstruoso que você criou, vendo se ele realmente está pronto para encarar os verdadeiros e mortais desafios. O ponto fraco é que após cada batalha você tenha que retornar ao menu de busca de batalhas, não podendo retornar rapidamente aos combates. Na versão para PS3 também foi incluída uma opção para reservar espaço para amigos que você convidar na sua lista, para batalhas de até quatro jogadores (finalmente, pois essa função já está disponível no Xbox 360 para praticamente todos os jogos do console). Outro fator animador é que são raros os momentos de lag durante os combates.

O jogo mantém o mesmo nível de alta qualidade, vistos nas demais funções, quando o assunto é o aspecto gráfico e os efeitos sonoros. Os modelos dos personagens são altamente detalhados e em alguns casos são simplesmente perfeitos. O mesmo acontece com as arenas do jogo, que são cheias de vida e bastante provocativas. O mesmo cuidadoso trabalho pode ser visto com os efeitos de som e vozes. As vozes por sinal incluem uma opção para agradar seu gosto: Você prefere dublagem em inglês (que ficou bom por sinal) ou a original em Japonês.

Assim, a mistura do estilo clássico de luta, combinado a diversas novidades, juntamente com uma apresentação repleta de conteúdo, uma atmosfera fantástica, mais de 30 personagens (sem mencionar os que você pode criar), movimentos diversos e controles que respondem muito bem fazem de Soul Calibur IV um game de luta raramente imperdível. Claro que o jogo poderia ter mais destraváveis, um modo on-line mais rápido (no sentido de conectar você a uma batalha) e menos sequências de botões , porém nada disso consegue retirar o brilhantismo que faz Soul Calibur IV.

Até a próxima no Review de Fable II.

Tekken 6 Review Básico

Depois de uma certa demora, a Namco Bandai finalmente resolveu trabalhar em Tekken 6, novo capítulo de sua já clássica franquia de luta, que não ganhava um episódio original desde 2004, quando Tekken 5 foi lançado nos fliperamas.

Depois de chegar aos arcades, no início de 2007, a empresa resolveu trabalhar uma atualização para o game, batizado de Bloodline Rebellion (Rebelião da linha de sangue), que entre ajustes e outros acertos, adicionou mais cenários e dois novos personagens ao elenco. E é justamente esta versão que chega para os consoles, tanto no Playstation 3 quanto no Xbox 360, marcando o fim da tradicional exclusividade da franquia doméstica pela Sony.

O jogo marca o retorno de Heihachi Mishima, que passou despercebido durante a realização do torneio mostrado em Tekken 5, e que agora volta com sede de vingança. Seu objetivo é o de recuperar a sua corporação, a Mishima Zaibatsu, agora controlada por seu neto Jin, que está utilizando os recursos da empresa em um plano de dominação global.

Para complicar a situação, Kazuya, filho de Heihachi, agora controla a companhia rival, a G Corporation, e utiliza seu poder para se tornar uma espécie de ídolo mundial, um herói para a população. Seu objetivo é o de aniquilar Jin para conseguir a outra parte do Demon Gene, que pode lhe garantir poderes sobrenaturais. Cercado por todos os lados, Jin resolve promover um sexto torneio na tentativa de destruir todos os seus inimigos de uma vez só.

Embora mantenha as principais características do jogo anterior, Tekken 6 traz uma série de novidades, principalmente em relação à apresentação, com modelos de personagens totalmente remodelados e com animações inéditas. São mais de 40 lutadores, sendo que 10 são novos na série, que se enfrentam em arenas complexas, alguns com vários ambientes, transições entre noite e dia, além de contarem com objetos destrutíveis.Veja a nossa lista dos lutadores:

_Leo
_Zafina
_Miguel
_Bob
_Jin Kazama
_Kazuya Mishima
_Heihachi Mishima
_Armor King
_Raven
_Craig Marduk
_Lili
_Dragunov
_Julia Chang
_King
_Asuka Kazama
_Feng Wei
_Bryan Fury
_Yoshimitsu
_Ling Xiaoyo
_Jack-6
_Christie Monteiro
_Hwoarang
_Marshall Law
_Paul Phoenix
_Lei Wulong
_Lee Chaolan
_Steve Fox
_Nina Williams
_Anna Williams
_Baek Doo San
_Roger Jr.
_Kuma
_Panda
_Bruce Irvin
_Wang Jinrei
_Mokujin
_Ganryu
_Eddy Gordo
_Devil Jin

Para mudar um pouco a mecânica, uma barra extra chamada de Rage foi adicionada, garantindo mais força para os combatentes quando estes estiverem com a barra de energia quase no fim. Há também movimentos especiais em que os personagens utilizam armas - Bryan saca uma escopeta, Law gira um nunchaku e Nina golpeia com um bisturi, só para citar alguns mais dramáticos. Além de tradicionais modos como o arcade, versus e time attack, a Namco Bandai também prometeu um sistema completo para dar suporte a partidas competitivas online, com a realização até mesmo de pequenos torneios e ranking oficial.

Falaremos depois de Soul Calibur IV.Até!

Mortal Kombat vs. DC Universe Review exclusivo para Xbox 360.

Na década passada, quando os jogos de luta ainda estavam em seu auge, a Capcom apostou em vários projetos no segmento e, dentre eles, games estrelados pelos super-heróis da Marvel Comics como X-Men: Children of the Atom e Marvel Super Heroes. A estratégia deu tão certo que a produtora japonesa apelou até mesmo para uma prática comum nos quadrinhos, o chamado crossover, que geralmente une personagens de universos distintos em um acontecimento especial. Daí surgiram grandes pérolas dos anos 90, como X-Men Vs. Street Fighter e até mesmo dois Marvel Versus Capcom.

Quase dez anos depois, agora em uma época em que jogos de luta já esfriaram, parece estranho testemunhar a união dos rivais em um artifício semelhante. De um lado a clássica série Mortal Kombat, célebre por sua brutalidade, e do outro os heróis da editora DC Comics, lar de nobres figuras como Super-Homem e Batman. Mas, ainda que batida, esta continua sendo uma grande jogada de marketing, principalmente em um período em que veterana Midway passa por sérios apuros financeiros e precisa desesperadamente de um sucesso.

Mortal Kombat Vs. DC Universe então já começa com esta missão, deixando claro valeu tudo para garantir boas vendas. Não importou a cronologia de Mortal Kombat ou a percepção de que os dois universos não dividem lá muitas similaridades e proporções. E até mesmo a tradição foi jogada pela janela quando a empresa resolveu a censurar os famigerados Fatalities, aqueles golpes finalizadores que arrancam cabeças e membros, para tentar alcançar uma classificação etária mais branda e chegar a um público mais jovem.O mais estranho é que, mesmo com tais concessões, o jogo acabou funcionando.

Mundos em fusão

Além do tradicional modo Arcade, em que você escolhe seu personagem e vai enfrentando oponentes até chegar ao final, Mortal Kombat Vs. DC Universe traz um modo de história que tenta justificar o crossover e dar novidade ao gênero. Neste modo, você pode apenas selecionar o lado do conflito (DC ou MK) e é apresentado a uma narrativa fragmentada em estágios.

No lado da DC, por exemplo, você começa a primeira fase jogando com o Flash em uma série de confrontos que incluem o Exterminador, Kano, Mulher-Gato até chegar ao Batman, que vira a estrela do segundo capítulo. O esquema de revezamento prossegue assim até o final, com um herói protagonizando cada estágio até que Super-Homem conclui a história - no outro lado, cabe a Raiden tal papel.

É, com certeza, uma idéia interessante que passa novo verniz no gênero, ainda que não seja totalmente satisfatório. O roteiro diminui bastante o ritmo da ação e não é lá dos mais originais, mostrando uma fusão entre os dois universos causado por alguma encrenca criada pelos vilões Shao Khan e Darkseid. Para piorar, não é possível realizar os Fatalities (ou Brutalities, no caso dos heróis da DC, já que eles não matam), uma vez que não seria legal destroçar personagens importantes para o enredo antes da hora.

Novidades no ringue

Com o modo de história um tanto quanto limitador, só é possível explorar a mecânica do jogo no modo arcade ou em partidas multiplayer - que online, aliás, contam com sala de chat para o início de confrontos. Neles você verá que, lá no fundo, ainda continua o mesmo jeitão abrutalhado da franquia, com combos exagerados e alguns golpes que pouco precisos ou desbalanceados. De uma maneira estranha, mesmo fugindo da classe de um Street Fighter ou da complexidade dos jogos da SNK, ainda é um game de luta bastante divertido e profundo, repletos de golpes especiais e momentos inesperados.

Nada como jogar contra alguém que nitidamente acredita que irá vencer somente soltando magias de longe e desviar de todos os ataques somente ao explorar o ambiente 3D, que permite a mudança de plano. Não é um jogo totalmente tridimensional como "Virtua Fighter", por exemplo, mas é possível se deslocar para os lados em situações estratégicas. Isto também garante outros pontos interessantes, como o Free Fall e o novo Test Your Might, caso você se posicione para lançar o inimigo contra paredes e outros obstáculos do cenário.

No primeiro caso, você acaba se lançando do alto de alguma estrutura (de um prédio, por exemplo, no cenário de Gotham City) no meio do combate, golpeando o inimigo em pleno ar até chegar ao chão. No segundo, você arremessa alguém contra uma parede e pressiona os botões rapidamente para quebrar várias em sequência utilizando seu adversário como aríete.

Para apimentar ainda mais, há o Rage Power, um medidor que garante invulnerabilidade parcial e a quebra de combos, além do esquema de agarrões, que foi modificado para se chamar Klose Kombat. Nele, você deve pressionar alguns botões e o oponente deve tentar adivinhar sua sequência, em tempo real, para tentar um contra-ataque.

São todas novidades interessantes, que causam uma boa primeira impressão. É inegável o espanto quando você está no meio de uma luta brutal e, rapidamente, se vê caindo do alto da batcaverna em cima de um computador. Pena que, com o tempo, tais artifícios ficam velhos e começam atrapalhar o ritmo das lutas, naquela altura em que você já viu tudo o que tinha para ver e só quer mesmo é dominar as habilidades de cada personagem.

Personagens Bombados

Para uma grande produção, Mortal Kombat Vs. DC Universe impõe respeito. Bom, pelo menos sob um olhar rápido. Os personagens são grandes e bem detalhados à distância, com alguns golpes bem impressionantes, assim como os cenários, que evocam de forma satisfatória a mitologia de ambos os universos. Porém, com uma visão mais atenta, é possível perceber algumas coisas muito feias, como as texturas pouco definidas de alguns uniformes e movimentos um pouco robóticos, além de detalhes pobres de cenografia. E estes altos e baixos continuam por toda a apresentação, com cada lutador fluido e imponente como um Sub-Zero sendo ofuscado por uma Mulher-Maravilha igual a uma boneca de plástico sem articulações.

O áudio segue o padrão da franquia, com músicas que evocam um espírito épico às batalhas e muitos efeitos sonoros exagerados, como barulhos de socos que parecem ter sido tirados de algum velho filme de kung-fu. Até aí nada mal, é algo que se espera da franquia, mas a dublagem derruba um pouco da emoção, com alguns atores bem canastrões.

Para os fãs, pouca coisa disto deve importar, diante da relevância dos Fatalities. Como foi dito lá no início, muita coisa foi censurada e o grande charme da franquia acabou diluído. Não espere ver cabeças explodindo ou tripas voando para todo o lado. O que geralmente acontece é uma sequência absurda de golpes sem muita consequência visual aparente - uma vez que as roupas já se rasgam e hematomas aparecem durante o decorrer das brigas - ou alguma tela preta que esconde as maldades dos vencedores.

Fiquem ligados pois na próxima falaremos de um Game que pode ser lançado em 2009.Iremos falar de Tekken 6, até!

Dragon Ball Z Burst Limit Review, confira!


Até mesmo o mais fervoroso Otaku há de admitir que a maioria dos jogos baseados em animês e mangás sempre foi decepcionante. Muitos quando não falhavam em capturar a essência do material original, ainda apresentavam produção pobre e controles deficientes, para citar alguns dos problemas mais recorrentes.

De uns anos para cá, felizmente, as coisas têm sido mais fáceis para os fãs. Eles passaram a notar uma grande melhora nestas adaptações, principalmente em recentes sucessos baseados em franquias populares como Naruto e Dragon Ball Z. Esta última finalmente aparece na geração atual de consoles com este Dragon Ball Z Burst Limit, desenvolvido pelo time de veteranos da Dimps, tirando como inspiração seu clássico Dragon Ball Z Budokai, lançado para a geração anterior. O resultado é um jogo que evoca boa parte da emoção e carisma da obra do mago Akira Toriyama, em combates bastante imprevisíveis e movimentados.

Voltado para os fãs

Quem não está familiarizado com a saga de Goku e sua turma corre o risco de se empolgar com a animada montagem de abertura para, logo em seguida, se impressionar muito com o modo principal, chamado de Z Chronicles. Isto porque não há concessões ou resumo da história; o jogo parte do princípio que você já está careca de conhecer todos aqueles personagens e simplesmente cria cenas, pequenos segmentos de luta, baseados nas diversas fases da série. É um jogo, ou um modo ao menos, criado com os entendidos no assunto em mente.

Estes iniciados podem se divertir mais rapidamente, tendo em vista que já têm uma boa idéia do que todas as aquelas figuras são capazes de realizar. Os neófitos devem relaxar e tentar achar alguma lógica naquilo tudo, o que não chega ser difícil de realizar, uma vez que jogo apresenta uma mecânica bastante amigável e uns modos extras de treinamento para dar uma forcinha. Não é lá muito simples de pegar o esquema das lutas e suas singularidades, principalmente se você acha que Freeza é alguma marca de comida congelada, mas dá para se divertir um bocado até mesmo quando se está apanhando.

Lutando em um desenho

Não que seja um jogo para masoquistas, longe disto. Mas é foram incluídos elementos bastante envolventes, que dão um charme todo especial nos combates, que reproduzem lutas tão emocionantes quanto no anime - ou até mais, tendo em vista toda a dinâmica tridimensional e o grande impulso da alta definição. Então, mesmo se você estiver perdendo feio, ainda poderá curtir as várias surpresas que o aguardam.

As lutas funcionam como na maioria dos jogos do gênero, com arenas grandes, ataques fortes e fracos, bloqueios e golpes especiais. Mas os guerreiros de Toriyama têm habilidades muito particulares e não digo apenas a respeito da capacidade de vôo, mas algumas peculiaridades que aqui funcionam muito bem - ao acertar o tempo correto de defesas ou certos golpes, você pode, por exemplo, se teleportar para trás do seu oponente ou lançar o inimigo para o alto, acompanhando sua trajetória com algumas pancadas adicionais.

Há ainda outras variáveis nas lutas, como o uso da aura para ampliar a capacidade e gerar danos ou mesmo, em alguns personagens, de mudar para formas diferentes. Adicione na mistura um sistema de contra-ataques, ligado ao tempo em que você aciona um golpe em relação ao do inimigo, e um de fadiga e você tem em mãos um jogo fácil de jogar, mas com profundidade suficiente para desafiá-lo por um bom tempo.

Para resgatar ainda mais o clima do desenho, há ainda as chamadas "drama pieces". São pequenas cenas com os personagens que interrompem rapidamente os combates em momentos pré-definidos, que colocam um fator de imprevisibilidade nos desfechos. Há alguns que apresentam um terceiro personagem que pode auxiliá-lo de alguma forma, outros que dão bônus na barra de energia ou na de poder, e por aí vai, criando um certo clima de suspense. Mas é uma facilidade bem balanceada e que pode ser desabilitada fora do Z Chronicles.

Na verdade, o que parece mais desequilibrado em relação à mecânica é a seleção de personagens. Ainda que haja golpes específicos, outros até que precisam ser habilitados, explorar os diversos protagonistas do título não é tão emocionante. Muitos têm peso e velocidade similar, alguns com poucas características úteis e verdadeiramente distintas para definir estilos diferentes de ação.

Réplica 3D

Quando falamos sobre as lutas, que ganhavam emoção diante dos recursos tridimensionais e da apresentação em alta definição, não era exagero. Dragon Ball Z Burst Limit mostra as criações de Toriyama de maneira exemplar, com personagens que transbordam vida e energia. Roupas se mexem levemente, ângulos e movimentos de câmera aumentam a sensação de velocidade e os efeitos especiais reproduzem o clima de magia do universo da série.

Como têm carisma de sobra, os heróis e vilões conseguem prender a atenção e deixar em segundo plano alguns pontos mais fracos, como os cenários medíocres, que sempre parecem um pouco vazios e sem graça, com fundos distantes e sem muitos atrativos. Os sons também seguem este mesmo padrão, são competentes, mas não chegam a destacar. Porém, o bom mesmo é a dublagem, que completa com diálogos medonhos.

Além do modo Z Chronicles e outros tradicionais como versus, training e Trial, Dragon Ball Z Burst Limit também proporciona duelos online, com direito a ranking. Não há nenhum grande modo de torneio ou coisa parecida, mas as lutas funcionam bem para um mano a mano. Isto é, dependendo da conexão de ambos os participantes, uma vez que lag pode ser impiedoso e acabar com toda a diversão.

Até a próxima no Review para Xbox 360 de Mortal Kombat vs. DC Universe, fiquem ligados!

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Banjo Kazooie Nuts&Bolts Review Especial para Xbox 360

Nuts & Bolts trouxe novos ares à série, mostrando que a Rare se negou a simplesmente estacionar em uma fórmula já consideravelmente idosa. Não obstante, vários elementos evocam os jogos originais, desde o cômico elenco do jogo até os gráficos: belos, mas mantendo a ligação com o estilo dos primeiros jogos.

E, bem, construir veículos em Nuts&Bolts é algo realmente muito divertido, já que praticamente qualquer geringonça que a sua imaginação puder conceber poderá ser engendrada. Isso porque o jogo coloca à mão uma vasta variedade de motores, peças e formas de locomoção — desde rodas até balões e foguetes.

E, para completar o quadro, N&B ainda traz uma boa dose do clássico humor “nonsense” de Banjo&Kazooie. São tiradas divertidas, personagens hilários de tão exagerados, sem falar em toda sorte de situação cômica.
Porém, veículos terrestres vão exigir um pouco da sua paciência. Isso porque, diferentemente do que acontece na água ou no ar, por terra as coisas ficam um pouco mais complicadas. Basicamente, qualquer coisa pode fazer você perder o controle ou simplesmente acabar grudado em alguma estrutura, o que acaba resultando na necessidade de voltar alguns desafios para o início.
Os desafios de N&B às vezes são simplistas demais. E mesmo os mais complexos não vão muito além da fórmula “leve algo até algum lugar durante um determinado tempo”. Pode-se dizer que muitos dos objetivos acabam não justificando a utilização de uma nova maravilha mecânica que tenha acabado de ser construída. Enfim, um pouco mais de “nova geração” nesse quesito não teria feito mal.
Mas o bom é que Banjo e Kazooie estão de volta. Bem, talvez não exatamente os mesmos puladores de plataforma e coletores de “todo-tipo-de-coisa” que marcaram a geração “nintendista” da época do Nintendo 64 em 1998, mas estão de volta. A bem da verdade, o legado que ficou para Nuts & Bolts se resume mais ao carismático elenco dos dois primeiros jogos e aos ambientes inconfundivelmente coloridos.
No mais, trata-se de um jogo absolutamente remodelado, que tanto incorpora vários elementos que tem embalado os jogadores atuais — como a idéia de personalizar tudo o que for possível —, quanto adicionar alguns outros que até mesmo tornam difícil catalogar a renovada aventura em apenas um gênero. Quer dizer, você terá nas mãos um jogo de corrida, de ação ou, em vez disso, a idéia é voltar à tenra infância e brincar de Lego? Na realidade, de tudo um pouco.
Isso porque em um momento você vai estar partindo para descobrir as causas de um incêndio (que na realidade foi ocasionado por um churrasco infeliz do ainda mais hilário Mumbo Jumbo), para em seguida disputar uma corrida entre as maiores excentricidades automotivas que alguém poderia imaginar — verdadeiros Frankensteins mecânicos. E, por fim, você vai acabar descobrindo uma das maiores diversões de N&B, algo que pode até mesmo desviá-lo dos objetivos principais do jogo: a construção de veículos.
De fato, se você levar em conta todas as possibilidades geradas por todos os tipos de peças diferentes encontradas através de Showdown Town (além daquelas encontradas dentro dos mundos criados pelo Lord of the Games), fica a impressão literal de que “o céu é o limite” — realmente, posto que os mundos sintéticos do LoG possuem um céu apenas pintado.
O humor “nonsense” continua intacto
Tudo bem, as epopéias motorizadas de N&B podem mesmo acabar roubando a cena. Entretanto, vale também dar uma boa conferida no humor despretensioso que sempre marcou a série. O início do jogo é a maior prova disso.
Ao clicar no modo single player, você vai encontrar uma sonolenta Spiral Mountain, onde um relaxado e obeso Banjo, cuja mochila ainda se encontra recheada pelo seu inseparável companheiro, gasta todo o seu tempo comendo pizzas e jogando Xbox 360. Trata-se da oportunidade perfeita para a revanche da bruxa Gruntilda... não fosse o fato de esta ter sido reduzida a apenas uma cabeça resmungona.
Não obstante as questões fisionômicas, a bruxa resolve partir para cima de Banjo e Kazooie, sendo que todos são interrompidos por um “pause” disparado por um estranho recém chegado: o auto-intitulado Lord of the Games (Senhor dos Jogos), que se diz responsável por absolutamente todos os jogos já lançados. Uma boa oportunidade então para que Kazooie solte uma das suas: “Inclusive os jogos menos vendidos, como Grabbed by the Ghoulies?, que é considerado o maior fracasso da história da Rare.
Por fim, o LoG acaba deixando as coisas bem claras: ele está ali para ser um mediador; para que seja decidido de uma vez por todas quem será o proprietário da Spiral Mountain, sendo que o perdedor terá pela frente uma longa e árdua jornada de trabalho nas instalações da fábrica de jogos do soberano.
Showdown Town, o elo central
Entretanto, antes de jogar os eternos rivais um contra o outro, LoG concede a cada um deles um veículo, sendo que Banjo e Kazooie acabam ficando com algo parecido com uma caixa de areia sobre rodas, que será a sua companhia durante um bom tempo. Isso porque, embora se possa construir todo tipo de maluquice para se locomover nos mundos de jogos, em Showdown Town só será possível utilizar esse primeiro veículo, que apenas passará por alguns upgrades de tempos em tempos.
Após entrar na sua caixa motorizada, Banjo parte diretamente para Showdown Town, que funcionará como um elo central, de onde todos os mundos criados pelo Lord of the Games poderão ser acessados mediante um pagamento. É claro que você não esperava que um jogo de Banjo&Kazooie não tivesse pelo menos alguma coisa para se coletar, não?
Assim sendo, logo de início você fica sabendo que os famosos jiggys novamente serão necessários, já que cada mundo de jogo (que é representado por uma construção dentro da cidade) ostenta um número, que é a quantidade de jiggys necessários para se entrar. Isso faz do objetivo central de N&B algo como coletar jiggys para abrir mais mundos para coletar mais jiggys para abrir mais mundos.... E por aí vai.
Todavia, para primeiramente poder entrar em um dos universos sintéticos do LoG, será necessário conseguir um globo de jogo. Como você ainda não possui nenhum jiggy e muito menos um globo, o benevolente LoG lhe concede então a sua primeira entrada para ação de N&B.
Cores vivas, fazendas de cocos e paródias
Colocando-se então o globo de jogo em um espaço reservado no centro da cidade, abre-se o acesso para Nutty Acres, onde você poderá coletar os seus primeiros jiggys. Cabe aqui enaltecer um pouco o trabalho da Rare. Nutty Acres tem um visual absolutamente atraente e criativo, com toda a profusão de cores primárias que sempre marcou os jogos da série, e com um elemento adicional: o ambiente todo parece mesmo uma construção.
Quer dizer, o chão mais parece uma colcha de retalhos, com partes de terra descaradamente costuradas a partes de grama. As nuvens são na realidade bolas acopladas e suspensas que balançam a frente de enormes engrenagens que, presumivelmente, fazem o mundo todo funcionar. De fato, um ambiente bonito e muito original. Segundo disse o próprio Kazooie: “nada mal para um mundo que saiu da cabeça do Lord of Games”. Realmente.
O segundo mundo acessado pelo “Urso e o Pássaro” será o LOG Box 720, uma hilária paródia com o console da Microsoft. Você realmente estará dentro de um console de videogame, passando de baixo de fios e subindo em circuitos integrados. Aqui e ali você ainda vai encontrar CDs de alguns jogos bem conhecidos rodando.
Bem, em relação aos desafios, vale dizer: não espere nada de muito complexo. De fato, N&B vai trazer uma boa diversidade de objetivos. Entretanto, a maioria deles vai envolver levar algo até algum lugar antes que o tempo acabe, recolher os funcionários perdidos de um chefe que é realmente um porco (literal e figurativamente) e, por fim, impedir que Gruntilda roube da fazenda de Mumbo Jumbo o maior coco jamais cultivado.
Todo desafio terá sempre um tempo, sendo que sempre será possível voltar (talvez com um veículo mais eficiente) para tentar bater o seu tempo. Mas não se preocupe, caso queira voltar a um desafio já vencido você não vai precisar necessariamente voltar até um determinado mundo. Basta procurar por Trophy Thomas, um dos novos personagens do jogo. A pretensa nova celebridade permite que você tenha acesso imediato a qualquer desafio ultrapassado.
Carros, submarinos ou tudo o que a sua imaginação puder conceber
São caminhões, tratores, carros de corrida, helicópteros, aviões e submarinos. Quer dizer, considerando-se apenas os veículos passíveis de se classificar, já que algumas geringonças híbridas desajeitadas também são possíveis. Enfim, algo que renovou muito a fórmula de Banjo e ainda concedeu a N&B uma enorme longevidade em potencial.
A propósito, os carros (e afins) não marcarão presença apenas nas corridas e na oficina do orgulhoso Mumbo Jumbo. Na realidade, todo o jogo parece condicionado à utilização de algum meio de transporte. São cenários vastos e missões que constantemente envolvem chegar rapidamente a algum lugar. Quer dizer, cobrir todo o espaço a pé não faria sentido, e também não seria nem um pouco divertido, já que se trata de uma ótima oportunidade para testar as melhorias aplicadas àquela sua mistura entre balão de gás e avião a jato.
Construir em N&B é realmente fácil, funcional e divertido. Desde que a sua criação tenha motor, tanque de combustível, alguma forma para se mover (uma hélice, rodas, etc) e um assento para Banjo, a coisa provavelmente vai funcionar. Entretanto, se você tiver em mente algo que realmente funcione bem, é bom atentar para fatores como centro de gravidade e potência.
Em outras palavras, você não deve esperar que uma imensa banheira levante vôo e seja plenamente controlável caso a estrutura toda conte com apenas uma única hélice. Construir helicópteros sem colocar a sua hélice no centro também não é uma boa idéia. Enfim, ambas esquisitices podem até voar, mas nada que seja digno de nota.
Uma boa idéia é observar a geometria do veículo. No momento você só tem acesso a duas hélices por vez? Bem, então talvez o caso seja construir algo pequeno que centralize as hélices, quem sabe colocando uma delas para levantar vôo e outra para deslocar para frente o veículo (com um ângulo de 90 graus entre elas).
Ou, você poderia tentar construir algo um pouco mais comprido, que permita transportar coisas. Nesse caso, uma boa dica seria colocar cada hélice em uma ponta da estrutura e movimentar a coisa toda como um helicóptero — inclinando para frente para que ela ande.
O negócio é sempre ter em mente a geometria do veículo e a quantidade de motores disponíveis. Sem se esquecer, é claro, do tanque de combustível. Caso você construa um beberrão talvez seja bom colocar mais de um tanque, para não acabar ficando em apuros durante uma missão.
Um ponto negativo, entretanto, poderia ser dado para os veículos terrestres. Enquanto que geringonças voadoras e sub-aquáticas funcionam de forma bastante decente (desde que você atente às recomendações básicas da física), os carros e afins apresentam uma dirigibilidade sensível demais. Você facilmente vai derrapar, bater e, de forma geral, perder o controle. Além disso, uma vez que se bata em algum obstáculo, é bom esperar sair totalmente fora da pista ou, estranhamente, acabar grudado.
No mais, você provavelmente não vai ter nenhum problema. E, para o caso de as coisas ficarem meio confusas, sempre é possível contar com os vídeos tutoriais do profissional Mumbo Jumbo. Provavelmente uma boa opção quando as coisas começarem a se somar. Quer dizer, caso um projeto envolva balões, foguetes, hélices, molas e rodas em uma mesma maravilha tecnológica, é bom saber o que se está fazendo para não acabar com um enorme peso de papéis.
Como inovar em um clássico?
Trazer melhorias substanciais para dentro de um jogo clássico, um título que já conta com um bom número de fãs ansiosos, sem dúvida não é fácil. Considerando-se isso, é possível dizer sim que a proposta para Nuts & Bolts foi bastante audaciosa. Quer dizer, quem até hoje teria associado a construção de veículos à hilária dupla da Rare? E, além disso, quem imaginaria que daria realmente certo?
Saudosismos à parte, Nuts & Bolts é um jogo bastante divertido. Embora a exploração de cenários e também a ação em plataformas tenham sido colocadas meio que em segundo plano, a idéia de construir veículos insanos para percorrer mundos ainda mais sem pé nem cabeça é sem dúvida atraente. Conforme já dito, não se surpreenda se você acabar deixando a aventura principal de lado por um tempo para trabalhar em um projeto mirabolante.
Nuts & Bolts é também um jogo bonito. A idéia de mesclar modernidade com a concepção original dos ambientes de Banjo&Kazooie foi sem dúvida um tiro certeiro. Os ambientes estão bonitos, imersivos e com aquele “je ne sais quoi” que evoca constantemente os primeiros jogos para o Nintendo 64.
E, por fim, caso você acabe se sentindo meio deslocado com a nova diretiva de Banjo, fica a dica dada pelo próprio Lord of the Games em uma das telas de “loading”: baixe o jogo original pela XBLA. Do contrário, bom divertimento.
Em breve vamos falar do Game Dragon Ball Burst Limit.Até lá!

Saints Row 2 Review.Confira!!!!

Saints Row, lançado em 2006 exclusivamente para Xbox 360 e vendeu cerca de 2 milhões de cópias, tomando proveito da falta de jogos abertos ao estilo Grand Theft Auto na plataforma de então nova geração. Hoje, com GTAIV e outros jogos do estilo à disposição, é curioso jogar Saints Row 2 e tentar descobrir o quanto os produtores se esforçaram para dar à franquia uma direção diferente e uma identidade própria, para se destacar no mercado. E a resposta parece estar em uma conspiração juvenil que mistura de rappers, ninjas, políticos corruptos, vodu e até basejumping.

Seguindo o epílogo do jogo original, em que seu personagem principal é pego em uma armadilha no iate do político corrupto Albert Hughes e tudo vai pelos ares, você começa Saints Row 2 na enfermaria da penitenciária local. Como bom pretexto para criar um protagonista do zero, o jogo diz que você foi totalmente desfigurado com a explosão e passou por uma série de cirurgias reparatórias - e elas parecem ter sido boas mesmo, pois o leque de modificações e customização é impressionante, mesmo que no decorrer do jogo você acabe deixando de prestar atenção nisso.

Para um jogo se vangloria de oferecer um ambiente aberto para exploração, é lógico que você não fica preso por muito tempo. Logo surge um aliado chamado Carlos que tem um plano de fuga, que nada mais é do que um tutorial diferenciado para prepará-lo para a ação que está por vir. É uma introdução relativamente curta, mas empolgante, bem mais interessante do que a maioria dos tutoriais que se vê por aí.

Chegando finalmente na cidade de Stillwater, o protagonista descobre que sua antiga gangue, a 3rd Street Saints, já não existe mais e que os membros tomaram rumos diferentes. A cidade agora é praticamente administrada pela corporação Ultor e sofre com a ameaça de três novos bandos de criminosos - o Brotherhood of Stillwater, formado por ladrões e assassinos; o Sons of Samedi, composto por exilados caribenhos envolvidos com o tráfico de drogas e vodu; e os Ronin, um grupo de motoqueiros japoneses que exploram o entretenimento ilegal na cidade.

A partir daí fica fácil saber o que vai acontecer. Sua missão passa a ser a de reunir seu pessoal, reconstruir sua gangue e tomar a cidade à força novamente. E sem se importar com as consequências, algo que é importante esclarecer. Saints Row 2 é o típico jogo que vai no rumo contrário da concorrência para se mostrar diferente, fazendo questão de exagerar nas doses e tornar tudo um pouco banal e caricato, com personagens marrentos, diálogos toscos e situações inverossímeis que só funcionam quando não se levam a sério demais. Se GTAIV fosse uma grande produção de Hollywood que você assiste ao lado de sua namorada ou algo parecido, este Saints Row 2 seria uma espécie de filme B que você aluga para assistir com os amigos em casa.

Exagero sempre presente

Tais exageros estão presentes a todo instante no jogo, martelando a idéia de que tudo não passa de uma grande farsa, ainda que não exatamente muito sutil ou inteligente. Você pode fazer tudo o que esse tipo de jogo geralmente permite, como socar pedestres na rua, roubar carros ou comprar roupas e armas em lojas especializadas, com idéias reaproveitadas do jogo anterior e algumas novas. É possível, por exemplo, roubar Monster Trucks ou quadriciclos, além de parar para jogar fliperama ou até mesmo praticar basejumping. Você pode matar alguém com um gnomo de jardim ou com um desfribrilador ou até mesmo entrar para um torneio ilegal de luta.

São muitas opções paralelas, mas às vezes você terá a curiosidade de como a história principal irá se desenrolar. Como dito anteriormente, o enredo é de segunda classe e só agrada por ter noção disto, contrabalanceando com algumas tiradas divertidas e missões que tentam armadilhas do gênero, como perseguições com tempo determinado que quase nunca dão certo. E o mais interessante é que há suporte para jogo cooperativo online, permitindo que dois jogadores continuem com o modo principal simultaneamente.

O resto da jogatina online, porém, não é tão interessante. Além de dois modos mata-mata, há um bem original chamado Strong Arm, em que os jogadores são divididos em dois times, que devem cumprir missões variadas com tempo determinado na tentativa de arrecadar primeiro a quantia de US$100 mil. É uma idéia bacana a princípio, mas a não ser que você esteja jogando com um time de conhecidos, provavelmente irá se frustrar com a quantidade pessoas que não tem idéia do que está fazendo, além do sistema de mira impreciso e da conexão pouco estável do jogo.

Visual B

Além do sistema de mira, que não é tão preciso quanto deveria, se apoiando em controles livres para movimentar o cursor em seu alvo, Saints Row 2, tem uma série de problemas que o deixam ainda mais com cara segundo escalão, por mais dinheiro que tenha sido empregado nele e em sua divulgação. Defeitos chatos como problemas de colisão, personagens que somem e reaparecem do nada, além da taxa de animação totalmente irregular são os mais comuns, mas não se surpreenda também com atitudes insanas da inteligência artificial ou mesmo travadas esporádicas.

Fora isso, há também o trabalho pouco inspirado do design, talvez feito às pressas. A cidade de Stillwater é bem desenhada, mas não é especialmente marcante, assim como todos os personagens que a habitam. Ninguém tem carisma ou deixa algum tipo de memória. Os gráficos contribuem para isso, com modelos simplórios e poucos detalhes, mostrando maior trabalho apenas em explosões ou em momentos em que a física tem que se exercitar mais.

Os dubladores também não conseguem firmar o jogo na mente, mesmo com algum esforço de nomes como Daniel Dae Kim (da série Lost) ou Neil Patrick Harris (do seriado How I Met Your Mother), mas é compreensível diante dos diálogos sofríveis com que tiveram que trabalhar. A escolha musical ao menos é mais antenada, equilibrando bem nomes recentes como Paramore, Jet, Taking Back Sunday, Kasabian, Wolfmother e Avenged, Wolfmother e alguns já com algum cheirinho de mofo como Tears for Fears, a-ha e Duran Duran.

Que tal na próxima falarmos de Banjo Kazzoie Nuts & Bolts com um Review especial para Xbox 360

sábado, 15 de agosto de 2009

BAJA:Edge of Control Review exclusivo para Playstation 3.

Feito pelos principais membros MX vs. ATV e THQ, BAJA:Edge of Control é um dos melhores jogos off-road da geração.As músicas foram bem escolhidas para o tipo de adrenalina que esse SuperGame tem a nos oferecer.

Trilhas e pistas de terra

Uma grande característica de um determinado jogo é também os cenários, como Spider-man se passa em Nova York, Batman em Gothan City e assim por diante; Edge of Control tem como o principal esquema as grandes trilhas e pistas de terra, dando ao jogador uma liberdade nas pistas (todo o universo de BAJA:Edge of Control possui aproximadamente 162 quilômetros quadrados!) e uma suposta adrenalina, contando com os sistemas de vibração, os bons gráficos, músicas bem legais e claro, os carros 4x4.

Crie seu próprio veículo

Um grande avanço das produtoras foi dar ao Game opções de Upgrades, podendo o próprio jogador editar sua máquina de 4 rodas.O véiculo pode ser reparado depois das corridas.E uma coisa que dá mais desafios é os Upgrades ou bônus que você ganha realizando alguma tarefa, corridas, torneios, entre outros.

Mas e a opção Multiplayer?

É o que também consta no Game.O atualizado suporte Online do Game pode pôr até doze jogadores na rede Online ao mesmo tempo, ou se quiser o Game suporta até quatro jogadores no mesmo console.

Jogabilidade

Com um fácil sistema de controles, você pode andar com o carro em altas montanhas, participar de corridas em pleno deserto, em temporais de chuva e até de neblina.Participando dos circuitos em pistas Rally, o jogador pode escolher de diversos tipos de veículos, escolhendo os que foram customizados (pelo jogador).Há também opções como Carrer e outras que você começa a contruir sua própria máquina do zero e ganhando dinheiro dando direito a customizar o carro.

Em breve falaremos de Saints Row 2 que está fazendo um grande sucesso no mercado.Fiquem ligados!

Spider-man Web of Shadowns Review aqui, no Mundo dos Games.

Como todo protagonista de jogos licenciados, o Homem-Aranha já teve mais momentos bons do que ruins no mundo interativo, emplacando alguns títulos realmente notáveis como Spider-Man 2 em meio a uma surpresa no modo multiplayer como Spider-Man: Friend or Foe, o último jogo com o herói até então.

Spider-Man: Web of Shadows chegou a complementar o Game da série de 2007, Spider-man 3, tentando retomar os elementos de exploração livre e combate aéreo que fizeram o sucesso da franquia estrelada pelo herói aracnídeo. Nada muito pretensioso ou revolucionário, basicamente aumentando a escala dos combates e apresentando algumas ameaças novas ao jogador e, talvez por isso, acabe funcionando.

Invasão de simbiontes

Aqueles que acompanharam os trailers do jogo pela internet irão logo reconhecer o começo da aventura, que mostra o herói cabisbaixo em meio a uma grande batalha que toma a ilha de Manhattan, entre agentes da S.H.I.E.L.D. e civis enraivecidos dominados por simbiontes criados por Venom. A partir daí, temos uma breve recapitulação que mostra como tal cenário de caos se originou, em paralelo a eventos mais corriqueiros do submundo do crime do universo da Marvel.

O Aranha, além de sua tradicional roupa vermelha e azul, também ganha de volta seu uniforme negro em um combate contra seu arquinimigo, o que lhe garante força maior e alguns truques extras, cabendo ao jogador trocar a qualquer momento para tirar melhor proveito das situações como, por exemplo:você pode decidir escolher entre a roupa vermelha e azul e a roupa negra dependendo dos inimigos ou das váriadas situações, sendo assim, a roupa vermelha e azul fazem o protagonista dar combos perfeitos e muito rápidos, já a roupa negra supera a outra na força e energia, porém a roupa negra parece "pesada" para Peter Parker, fazendo-o dar golpes bem lentos. Logo, ele também passa a espalhar casulos pela cidade que começam a dominar civis e até mesmo algumas figuras importantes do universo Marvel. Isto acaba impondo algumas escolhas morais no decorrer da aventura que podem mantê-lo no caminho do bem ou levá-lo para o mal, com algumas consequências devastadoras em alguns dos vários finais. No meio disso tudo, espere encontrar, enfrentar ou mesmo contar com a ajuda de figuras como Wolverine, Luke Cage, Gata Negra, Cavaleiro da Lua, Rino, Abutre e o Dr. Octopus.

A narrativa é uma característica que pode fazer falta no Game.Qualquer fã dos quadrinhos ficará de cabelos em pé ao notar que Mary Jane grita, estando próximo ao Aranha, o nome de Peter no meio da rua para que todos possam ouvir, enquanto o herói não parece ter a menor hesitação ao arremessar veículos com civis dentro contra inimigos super poderosos.

Balançando pela cidade

O roteiro se mostra ainda mais diferente (e legal, quando se trata de inovações) quando tenta justificar o esquema de missões do jogo. Geralmente você vai encontrar algum herói, que irá lhe ensinar alguma coisa e dar algo para fazer. Você vai salvar um número determinado de civis, lutar contra outra quantidade estipulada de inimigos, talvez ser obrigado a realizar algumas manobras mais complicadas, para depois ter que repetir alguns deles até o final do jogo.

O estranho é que por menos inspirado e repetitivo que seja o esquema, não chega a ser enjoativo. Os controles são tão fáceis e intuitivos que se torna um grande prazer cruzar as cidades dando piruletas ou grandes saltos para a morte, parando ocasionalmente para socar alguns malfeitores. Dá para ficar muito tempo fazendo isso, sem grandes ambições ou preocupações, apenas em busca de itens para aumentar o nível do herói (ganhando mais energia, como Upgrades) e meios para ganhar experiência e habilitar golpes e combos - estes, aliás, também não muito difíceis, realizados com apenas alguns botões.

É um caso em que a mecânica triunfa sobre todo o resto. Mesmo com o enredo diferente, há muito com o que se divertir. As batalhas aéreas são especialmente empolgantes, uma vez que você pode emendar várias seqüências com poucos golpes e toques de botão. Neste aspecto, Spider-Man: Web of Shadows consegue o feito que poucos jogos de super-heróis conseguem: o de fazer com que o jogador sinta que realmente tem poderes, mas ainda assim criar alguns desafios. Infelizmente isto não ocorre com tanta felicidade no Wii, que sofre muito com a imprecisão dos controles sensíveis, que faz com que às vezes não compreenda bem os comandos.

A câmera, que poderia ser um fator determinante, se mantém discreta. Totalmente livre, mesmo que se posicione de uma maneira errada, pode ser facilmente ajustada. O que deixa mesmo a desejar é a taxa de quadros de animação, que às vezes é um pouco inconstante demais, principalmente se levarmos em consideração que o jogo não é um dos mais belos e chamativos do mercado, se mantendo apenas na medida do aceitável para não criar distração negativa - e novamente a versão do Wii parece sofrer bem mais, uma vez que tem pretensões maiores do aparentemente seu hardware foi capaz de exibir.

Gostou do nosso Review?A próxima postagem será um Review de BAJA:Edge of Control especial para Playstation 3.Até lá!!!

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Army of Two Review Exclusivo para Xbox 360!!!


Um dos grandes trunfos desta nova geração de consoles conectados à rede é a capacidade de integrar jogadores. Foi algo que propiciou uma melhor exploração dos tradicionais confrontos mano a mano, e também foi fundamental para dar nova cara às partidas cooperativas, antes restritas a pouco confortável tela dividida. Infelizmente, apesar dos recursos tecnológicos estarem disponíveis, a quantidade de jogos que faz um bom uso deste modo de jogo ainda é relativamente pequena, o que torna Army of Two um lançamento muito bem-vindo por este ângulo.

Soldados da fortuna

O roteiro de jogo apresenta os dois heróis do título, Tyson Rios e Elliot Salem, como soldados da divisão dos Rangers do exército americano, em uma missão na Somália, em 1993. Eles são designados para dar cobertura ao mercenário Phillip Clyde, da empresa SSC, em sua tarefa de assassinar um militar local. Com o êxito da empreitada, o Comandante Dalton, superior da dupla, é convidado a se juntar à companhia e resolve levar os dois como seus homens de confiança.

A trama então pula para a década atual, com o tal "exército de dois homens" executando as mais arriscadas missões ao redor do globo sob ordens da SSC. É o tipo de cenário básico para qualquer jogo de tiro genérico, mas Army of Two surpreende, colocando Rios e Salem em uma grande e envolvente conspiração: enquanto a SSC se torna a maior empresa privada de serviços militares do mundo, cresce a discussão sobre uma privatização total do exército americano no governo - e os dois descobrem que pode haver um traidor na organização ligado ao grupo terrorista Al Qaeda, o que desestabilizaria todo o cenário político dos EUA.

É uma trama bem amarrada e que conta com dois protagonistas carismáticos e uma boa dose de reviravoltas, mas é curta demais. É típico caso da história que começa a empolgar para logo em seguida terminar.

Um é bom, dois é melhor

Além da boa narrativa, Army of Two funciona de uma maneira competente, ainda que sem muitas surpresas no aspecto técnico ou mecânico, sempre focado no trabalho colaborativo dos dois heróis. Ao jogar sozinho, você pode escolher qualquer um, mas eles funcionam da mesma maneira e pedem as mesmas táticas para se apresentarem como soldados eficientes.

O centro da mecânica do jogo é um conceito bem conhecido dos jogadores de RPGs persistentes como World of Warcraft: o Aggro. É bem simples: os inimigos se focarão no jogador que tiver a capacidade de causar maiores danos - ou pelo menos aquele que tiver uma postura mais agressiva em relação a eles. Portanto, a dinâmica dos combates consiste em posicionar um dos heróis de forma que ele ataque os inimigos e chame a atenção, subindo sua barra de Aggro até ficar vermelho, deixando o companheiro virtualmente invisível, o que permite que este aborde os inimigos pelas laterais de maneira furtiva e inesperada. Com um tempo determinado no Aggro, o personagem consegue poderes provisórios que aumentam seu poder de fogo.

Claro que é o tipo de situação que funciona melhor com dois jogadores de carne e osso, mas fique tranquilo: a inteligência artificial é razoável e seu companheiro será muito útil nas batalhas, obedecendo às ordens da maneira esperada na maioria das vezes. Contudo, é a velha história: é sempre um robô fazendo o trabalho de um humano, sem espaço para improvisos ou táticas mais espertas, com algumas atitudes suicidas de vez em quando.

De qualquer forma, os comandos de gerenciamento são fáceis de usar, contendo o básico, como reagrupar ou manter na posição, com um sistema de cores relacionado à agressividade e ao tipo de inimigo, indicados por cores: azuis para normais, vermelhos para mais poderosos e dourados para aqueles com blindagem frontal (como as armaduras dos heróis), que necessitam de maior estratégia para serem derrotados.

A interação entre os dois também é necessária para outros propósitos. Um deve ajudar o outro a escalar muros ou mesmo a prestar socorro em caso da queda durante os combates, além de um modo chamado Back to Back que, como no Bullet Time, coloca os dois protagonistas em uma pose estilosa em câmera lenta, para desespero de seus inimigos. Há ainda outras coisas a fazer, como comprimentar ou dar broncas em seu parceiro, e um comando de troca de armas durante os tiroteios, o que pode ser interessante uma vez que há uma grande variedade de itens e algumas opções de customização.

Produção de respeito

Como um jogo da EA, é de se esperar uma grande produção e Army of Two não decepciona. Os gráficos são imponentes, com grande riqueza de detalhes e efeitos especiais. As armaduras dos heróis são repletas de ranhuras, os tiros estraçalham paredes (detalhe semelhante ao Black, não?), os músculos dos personagens são flexionados, explosões criam ondas de choque. Tudo é extremamente bem cuidado, assim como o áudio, que gera um grande impacto na apresentação, com muitos tiros e muita gritaria durante os combates, simulando com emoção um cenário de caos e violência. A versão para Playstation 3 ainda conta com um diferencial interessante, que é o uso do sensor de movimento do controle para comandar o pára-quedas e o recarga das armas.

Como dito anteriormente, o grande barato é o modo cooperativo, que oferece várias opções, através de rede local, internet ou até pelo velho modo de tela dividida. Outros modos online também são intensos e muito divertidos, colocando sua dupla em missões de escolta ou eliminação de alvos, por exemplo, competindo contra outros jogadores em cenários repletos de inimigos controlados por computador.
Que tal agora assumir o controle de um aracnídeo humano?O próximo Review será dedicado ao jogo Spider-man Web of Shadowns!

Far cry 2 Review!!!

A continuação da série Far Cry agora se passa no continente africano, onde por de trás das belas e vastas paisagens, se esconde uma terrível realidade.

Ao contrário do primeiro título, a Crytek não esteve por trás do desenvolvimento de Far Cry 2, essa responsabilidade coube antes à Ubisoft Montreal, que teve perante mãos um verdadeiro desafio de trazer aos jogadores um título capaz de fazer o mesmo feito que o Far Cry original.

Far Cry 2 é totalmente diferente do seu predecessor, pois não há qualquer ligação na história, bem como a inexistência de monstros, virando-se agora para um mundo real. Para tal a Ubisoft desenvolveu um novo motor gráfico especificamente para Far Cry 2, capaz de reproduzir com um realismo impressionante toda uma paisagem africana, bem como as suas variações climatéricas.

O principal objectivo é encontrar e matar um poderoso traficante de armas conhecido por Jackal, responsável por fornecer armamento a duas facções rivais que surgiram após o colapso do governo local. Para isso iremos explorar florestas, savanas, aldeias e vilas, completando diversas missões da forma como bem entendermos, criando amizades ou rivalidades com outros mercenários. De salientar é o facto de que cada ação que tomarmos ao longo do jogo, irá afectar de alguma maneira os acontecimentos futuros, havendo assim um grande dinamismo à volta de toda experiência.

No que toca a armas, temos as do costume deste tipo de jogos, juntando ainda cocktails molotov, machetes, e o belo do lança chamas! Uma particularidade interessante é o facto das armas se degradarem com o tempo, encravando por vezes nos momentos menos oportunos e podendo mesmo explodir.

Numa vasta área de 50 Km² é essencial a existência de veículos para nos deslocarmos facilmente, por isso podem contar com carros, jipes, barcos, e até a clássica asa delta, existente também no primeiro Far Cry. Porém podem apanhar o autocarro que nos leva diretamente à paragem escolhida. Tal como as armas, os veículos também se avariam, porém podemos dar uso às nossas skills de mecânico, e repará-los no momento.

Cabe ao jogador decidir a forma como as missões são feitas. Tanto pode optar por entrar a matar contra tudo o que se mexe, como optar por uma aproximação mais tática esperando pelo cair da noite (podemos avançar no tempo), infiltrando-se silenciosamente no local do objetivo.

O multiplayer é um grande extra a juntar à vasta experiência singleplayer. Nele iremos encontrar 4 modos de jogo (Deathmatch, Team Deathmatch, Capture The Diamond e Uprising) bem como 6 classes diferentes e 14 mapas de origem. Para não bastar ainda nos brindam com um editor de mapas em tempo real, bastante intuitivo de forma a que pessoas que nunca criaram mapas anteriormente possam dar asas à imaginação e criar verdadeiros campos de batalha, enriquecendo ainda mais o modo multiplayer.

Graficamente Far Cry 2 é absolutamente espantoso! A equipe da Ubisoft viajou de propósito até África para recolher variadíssimas informações à cerca do ambiente que se vive por lá, bem como de toda a flora e fauna, conseguindo tornar o jogo realmente credível. Os personagens estão super detalhados, bem como as armas, veículos e todo o ambiente envolvente.

Impressionante é também a recriação de diversos elementos naturais, tais como o fogo que se propaga de forma realista, o vento que se manifesta em toda a vegetação, e o ciclo noite/dia, onde 1 minuto na vida real corresponde a 5 minutos no jogo.

No que diz respeito ao som, esse está muito bom e detalhado. E quanto aos diálogos?Esses sim mudam quando se trata de um personagem. Alguns personagens não parecem suficientemente convincentes a falar, e abordam-nos duma maneira que por vezes, apesar de ser a primeira vez que nos vêem, parece que já nos conhecem há muito, e acaba por ser um pouco estranho.

Far Cry 2 proporciona-nos muitas e longas horas de divertimento, tanto a seguir a história como simplesmente a fazer o que nos der na cabeça. As vastas paisagens africanas dão uma enorme sensação de liberdade, por onde nos podemos deslocar sem restrições.

Os modos multiplayer e o editor de mapas vêm dar uma enorme longevidade à já longa experiência singleplayer.

Que tal na próxima postagem falarmos do grande Army of Two?É um Review exclusivo para Xbox 360.Confira!